Mongaguá O vento é a brisa irada A areia é a união de todos os povos De todos os pós O mar é uma imensidão de estourar cabeças De abrir bocas e salgar olhos O céu se confunde com a água E os girinos com as crianças e seus baldinhos A ponta da vida é a praia onde pisas Os pés se esquentam, conduzem as vistas E o que vejo é tudo É o pouco que temos dentro Do mar de nossas palavras e imensidões Raimundo 2005 |
Pós-scritum no PS No pronto-socorro, na maca que marcaSoros, veias e velhos Durmo, acordo, pesadelo constante dona Vera ao meu lado Estamirizada Pede água, comida Amarrada, urina no chão Se debate, e enfim dorme Dorme, dona Vera Por que hospitais de madrugada têm pouca poesia Raimundo 2008 |
Poetas MiRaZé
domingo, 10 de outubro de 2010
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